Meliponicultura: criação de abelhas sem ferrão

Vocês sabiam que existem abelhas impossibilitadas de picar? Esses insetos são as meliponas, conhecidas popularmente como “abelhas sem ferrão” ou “abelhas indígenas”. E  é exatamente sobre isso que a Cartilha de Meliponicultura do Projeto No Clima da Caatinga trata.

Mas você não sabe o que é meliponicultura? A gente já explica.

A meliponicultura é o nome dado à criação racional de abelhas nativas com ferrão atrofiado, o nome popular, “sem ferrão”, foi apenas uma forma encontrada pelo povo para afirmar que esses insetos não picam como as abelhas mais conhecidas. No nordeste, a abelha Jandaíra (Melipona subnitida) é uma das mais empregadas na prática da meliponicultura.

Apesar de ser pouco difundida entre os cursos técnicos de nível médio e superior, havendo poucos profissionais capacitados para dar apoio na difusão desta tecnologia, essa é uma criação animal bastante promissora. A propagação das técnicas de manejo e criação de abelhas nativas sem ferrão é parte estratégica para estimular o manejo sustentável de recursos naturais e geração de renda, já que o mel produzido por esses insetos pode ser comercializado.

Outra vantagem dessa prática é a contribuição que as abelhas têm na conservação das florestas. Através do processo natural de polinização, a meliponicultura contribui para a conservação do meio ambiente através do processo de polinização das florestas realizado pelas meliponas. Também incentivam o uso racional e o manejo de recursos naturais, principalmente da água, do solo e da biodiversidade. Essas ações permitem a realização de uma agricultura sustentável que acarreta melhoria na oferta de alimentos, na qualidade de vida e na geração de renda. 

Quer saber um pouco mais sobre a prática da meliponicultura? Então leia a cartilha produzida por nossa equipe:

O projeto No Clima da Caatinga é realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal.