26 jun Equipe de Comunicação do No Clima da Caatinga visita Projeto Albatroz em Santos
Entre os dias 19 e 21 de junho parte da equipe de comunicação da Associação Caatinga, através do Projeto No Clima da Caatinga, esteve em Santos-SP para conhecer, interagir, trocar ideias e práticas com toda a equipe do Projeto Albatroz. O encontro foi marcado por uma interação imediata, onde foi apresentado todo o corpo técnico, administrativo e comunicacional do Projeto. Houve também um momento de apresentação de todo a trajetória do Projeto No Clima da Caatinga e suas nuances desenvolvidas dentro do bioma. O momento foi incentivado pelo Projeto Socioambiental, patrocinada pela Petrobras e possibilitou uma rica troca de experiências entre parceiros.
O Projeto, que luta pela preservação das aves marinhas do litoral brasileiro está na ativa desde meados dos anos 90. Tatiana Alves, Fundadora e Coordenadora do Projeto desde a sua criação, teve o primeiro contato com a problemática ainda na faculdade, quando um aluno da FURG (Universidade Federal do Rio Grande), que estudava a pesca do espadarte, desembarcou de um cruzeiro de pesquisas com vários albatrozes e petréis mortos, derivados de uma captura incidental na pescaria.
Foi nesse momento que Tatiana detectou o grave problema ambiental que cercava essas aves marinhas. Logo, a fundadora decidiu fazer trabalhos mais aprofundados para verificar se a captura incidental desses animais também ocorria no Brasil, como já vinha sendo discutido a problemática em outros países.
Os Albatrozes e Petréis passam a maior parte da vida em alto-mar. Quando encontram pesqueiros de atum com espinhel, elas confundem suas iscas com peixes. E acabam fisgadas e sendo levadas para baixo, onde morrem afogadas. Assim nasce a luta para a preservação dessas espécies através do Projeto Albatroz.
Estima-se que a pescaria seja responsável pela morte de cerca de 300 mil aves anualmente, 100 mil são albatrozes. No Brasil a estimativa é de 10 mil mortes por ano. O projeto Albatroz tem bases nas cidades de Santos (SP), Itajaí (SC), Itaipava (ES), Rio Grande (RS) e Cabo Frio (RJ).
Projeto Petrobras Socioambiental
Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável, o Programa investe em projetos de todo o país, voltados para a conservação e preservação dos recursos ambientais e a consolidação da consciência socioambiental brasileira.
Desde que foi criado, em novembro de 2013, o Petrobras Ambiental já patrocinou centenas de projetos, tendo alcançado dezenas de bacias e ecossistemas em cinco biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pantanal.
O Programa inclui também os projetos de biodiversidade marinha, que são referenciais nacionais e têm projeção internacional. Projetos como o Tamar, Baleia Jubarte e Golfinho Rotador, entre outros, integram o Planejamento Estratégico Integrado, uma parceria entre a Petrobras e o Ministério do Meio Ambiente, por meio do ICMBIO.
De 2014 a 2017, foram investidos mais de R$ 850 milhões em ações estratégicas do Programa, que incluem:
• Investimentos em patrocínios a projetos ambientais;
• Fortalecimento das organizações ambientais e de suas redes e disseminação de informações para o desenvolvimento sustentável;
• Mais de 1,6 milhão de hectares com atividades de reconversão produtiva, recuperação de áreas degradadas e conservação/manejo de florestas;
• Aproximadamente 890 mil pessoas envolvidas em ações de educação ambiental;
• Média de 90 mil publicações especializadas produzidas;
• Cerca de 430 espécies da fauna abrangidas diretamente e 1 mil espécies da flora trabalhadas.
Informações sobre a seleção pública do Programa Petrobras Socioambiental podem ser encontradas no site.
O projeto No Clima da Caatinga é realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Socioambiental e Governo Federal.