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Com o apoio do projeto ‘No Clima da Caatinga’, casal cearense cria duas unidades de conservação

 

 

No último mês de outubro, foi criada no Ceará mais uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Com o apoio técnico do projeto “No Clima da Caatinga”, idealizado pela Associação Caatinga com o patrocínio da Petrobras, o casal Severino Roberto e Francisca Edna criou a reserva chamada “Azedos”, localizada no município de Santana do Cariri. A unidade é a segunda criada pelo casal neste ano.

Com 8,9 hectares de extensão e concentrando as belezas naturais da região, a reserva foi criada de forma voluntária para contribuir com a preservação do ecossistema local. “A criação das reservas particulares é uma boa forma de ajudar na conservação da natureza. Esperamos cada vez mais ações de responsabilidade ambiental como a do Sr. Severino e da Sra. Edna aconteçam”, comenta Samuel Portela, coordenador técnico da Associação Caatinga.

A primeira unidade de conservação, criada pelo casal foi a RPPN “Buritis Águas Naturais”, em março deste ano. A reserva também fica localizada no município de Santana do Cariri e possui 10 hectares de extensão.

Sobre a Associação Caatinga

A Associação Caatinga participou da criação e da gestão de 31 RPPNs. O número equivale 75,6% das Unidades de Conservação privadas do Estado. Além disso, a instituição elaborou os estudos que subsidiaram a criação do Parque Estadual do Cânion Cearense do Rio Poti, da Área de Proteção Ambiental (APA) do Boqueirão do Poti, e da UC piauiense Parque Estadual do Cânion do Rio Poti. As unidades de conservação têm, respectivamente, 3.680.55 hectares; 63.332,20 hectares e 24.772,23 hectares.

Sobre o “No Clima da Caatinga” 

O projeto “No Clima da Caatinga” é uma iniciativa patrocinada pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O projeto tem como intuito buscar a diminuição dos efeitos potencializadores do aquecimento global por meio da conservação do semiárido, a partir do desenvolvimento de um modelo integrado de conservação da Caatinga.

Na atual etapa, que terá a duração de três anos, o projeto, que atua no semiárido nordestino desde 2011, vai promover ações que vão desde a restauração florestal até a distribuição de tecnologias sociais de convivência com o semiárido e adaptação às mudanças climáticas.